Diga-me que papel higiénico compra, dir-lhe-ei que espécie de consumidor é.

Já alguma vez parou para olhar com olhos de ver para o papel higiénico nas prateleiras do supermercado ?

Se há produto em que é fácil perceber a diferença de qualidade em função do preço é no papel higiénico. Eu gosto de pensar que sou perita em papel higiénico. Demoro sempre muito mais do que seria expectável a olhar para as prateleiras e a decidir qual escolher, detesto ser enganada e acho sempre que no papel higiénico há um qualquer ser animado atrás de cada embalagem a rir-se à socapa quando pegamos na embalagem errada.

Começo logo por pôr de lado qualquer marca branca, são sempre rolos leves e de papel fino, por isso baratos, precisamos de “engessar” uma mão em papel para que cumpra a missão. Gastam-se num ápice. Depois começo a tentar perceber quanto pesam as embalagens. As mais pesadas seriam as melhores, mas nem tanto, também é preciso perceber a espessura do papel. Nem sempre as folhas mais grossas são as mais pesadas. Eu prefiro as mais grossas. Muitas das vezes duas simples folhinhas servem perfeitamente a função. Depois há dois plus, um que tem a ver com o branqueamento (papel reciclado ou não branqueado é sempre muito melhor para o ambiente), outro que se pode dizer que é um luxo e tem a ver com a  maciez, mas claro que é sempre agradável.

Conclusão: tenha atenção aos seres que se escondem nas prateleiras!! normalmente assediam com preços baixos, promoções, paga 3 leva 4. Não se deixe enganar. Pare, pense e decida.

Fazer uma boa compra de papel higiénico não é para todos. Preço baixo não é sinónimo de poupança.

Também não são bom sinal prateleiras de supermercados cheias de papel higiénico de marca branca, significa que vem aí escuridão. No dia em que não houver escolha em função da marca, vamos todos limpar o rabinho aos dedos … 🙂